Room 304

- roy, eu acho melhor falarmos - sentei.me na cama com as pernas a chines de frente para ele - eu nao sei como dizer isto mas eu acho que te estas a apaixonar por mim e isso nao e correto porque eu vou.te desiludir, vou.te magoar e bolas, tu es muito querido mas eu nao quero magoar.te - agarrei a sua mao - tu apenas estas carente, isto que sentes.. de ser princesa e perfeita vai passar quando realmente achares a rapariga ideal para ti

Franzi o sobrolho e olhei-a, ouvindo tudo ate ao fim e so falando quando terminou - desiludir-me? Ja te disse ontem que nao me desiludes, nem me vais desiludir.. Depois, és uma princesa sim senhor. Não me vais magoar. E nao estou carente, estou perfeitamente normal. Ah, e a rapariga ideal está à minha frente - disse pausadamente, num tom nao muito alto por causa da sua dor de cabeça

- roy, no fim da viagem eu vou.me embora. para casa. e nunca mais me vais ver - disse, olhando.o nos olhos - e depois ? nao vais ter mais ninguem porque estas apaixonado ? vais sofrer para me esquecer. eu nao sou uma princesa, so se for toda esfarrapada porque eu nao tenho perfil de princesa ou mulher ideal. acho que devias mesmo tentar achar alguem que realmente valesse apena. eu nao valho - beijei a sua testa - desculpa

Limitei-me a ficar calado sem responder durante ou depois do que ela disse. Não desviei o olhar uma única vez. Não vale? Ela não sabe o que diz, não sabe mesmo. Ela tem muito valor, e não sabe disso. Ela é uma princesa sim, mas à sua maneira. E é a sua maneira de ser, a sua personalidade e atitudes que me atraiem. Respirei fundo e permaneci calado.

- desculpa roy, e para o teu bem - acariciei a sua cara e baixei a cabeça, indo ate a casa de banho. peguei numa garrafa que la tinha escondido e levei.a aos labios, dando valente goles. porque é que alguem se tinha de apaixonar por mim ? um caso perdido ?

Segui-a com o olhar e permaneci igual. Sentei-me melhor na cama, esperando que voltasse. Enquanto ela não voltava, pensava bem nas suas palavras. Enquanto as reflectia, abanava a cabeça por vezes. Para o meu bem? Não vejo como isso pode ser para o meu bem. Deixei-me ficar ali, esperando que ela voltasse, completamente imóvel. Só me mexia um pouco, porque obviamente estou a respirar.

voltei para o quarto com a garrafa na mao, vendo.o ainda la sentado. era suposto ele ir.se embora como todos faziam quando se tinha "a conversa" - ainda estás aqui porque ? - perguntei, tentando soar rude enquanto bebia goles longos. ele era demasiado amor para mim, eu nunca conseguiria ama.lo, eu nunca conseguiria amar ninguem e por isso, ficar sozinha era a melhor soluçao. nao quero magoar alguem tao querido como o roy

Ergui o sobrolho ao ouvir o seu tom de voz que não tinha nada a ver com o de à minutos atrás. quando me virei para a encarar, vi-a com a garrafa na mão e a beber. Outra vez. Julguei que não ia beber por agora, devido à ressaca. Suspirei - porque eu não vou desistir. - disse de imediato, sem grandes demoras. Achei melhor nem comentar o facto de ja estar outra vez a beber - quando quiseres a tua refeição e sobremesa diz, que eu vou preparar - murmurei, observando-a a beber lentamente da garrafa

- eu nao quero nada, nao tenho fome - voltei a sentar.me na cama e liguei a televisao, procurando um canal de jeito. quando achei um que gostava, parei a procura e encostei.me as almofadas, bebendo entre curtas pausas - nao sei pelo que lutas, conheceste.me ontem roy. acho melhor ires ter com a ruiva da pista de bowling, ela sim estava completamente interessada em ti - disse rudemente, apontando para todo ele com a garrafa

- nao tens fome? Tens de comer alguma coisa, nao comes desde sabe-se la quando - suspirei pesadamente quando a ouvi falar da outra que se atirou a mim à força toda. - eu nao estou interessado nela. Se reparares bem, quase todas as raparigas estao interessadas em mim. Mas eu nao estou interessado em nenhuma delas. So estou interessado em ti. Mas se é isso que tanto queres e se te incomodo assim tanto por ainda aqui estar, eu vou embora - respirei fundo e levantei-me, passando a mao pelo cabelo depois

engoli em seco e baixei o olhar, mantendo.me forte com mais tres longos goles da bebida - ja me levaste para a cama, devias ir experimentar as outras para ver se sao tao boas quanto eu - encolhi os ombros como se tivesse despreocupada - mas nao te esqueças de usar proteção, isso e muito importante - apontei.lhe a garrafa, soltando uma gargalhada - nao queremos que apanhes doenças

 

Olhei para ela quando se começou a rir e esperei que acabasse de falar. Sorrisinho carinhoso? Foi-se. Estava agora a olhá-la com uma expressão séria, e algo que ofendida - não vou ter sexo com outras. Eu já te disse que não sou como os outros. - disse igualmente sério enquanto a olhava nos olhos. Virei costas e caminhei até à porta com alguma pressa. Assim que abri a mesma, ligeiramente, olhei-a de relanço - adeus, Thea. Vemo-nos por aí - afirmei no mesmo tom, saindo depois do seu camarote.

Fiz um sorriso falso, fazendo.lhe adeusinho - roy - gritei mas ele ja tinha fechado a porta. agarrei no seu relogio e passei o dedo pelas horas. pu.lo no pulso e pus a garrafa a boca, bebendo.a ate acabar. - esqueceste.te do relogio - apontei para o meu pulso - depois logo das por falta dele

Antes de ir para o camarote dela, fui ao meu buscar umas coisinhas que pus no bolso das calças. Posto isto, fui rapidamente para o seu camarote. Bati à porta e esperei que ela me abrisse a mesma. Espero que não demore muito...

ouvi baterem a porta e pus o filme na pausa, indo abrir a porta. so podia ser ele, a minha gemea tinha desaparecido - ja acabaste o turno ? - perguntei. nao tinha dado pelas horas passar - entra

Entrei assim que me convidou e fiquei a olhá-la depois - Então, está tudo bem? Como foi este tempo sem mim? - Perguntei com um sorriso, esperando que fechasse a porta e que chegasse perto de mim. Olhei rapidamente em volta e vi a tv ligada

- estive a ver filmes, fui escolhendo os que gostava mas também só deu tempo para ver um e meio - encolhi os ombros e voltei para a cama - se quiseres podes.te deitar aqui - estava so com a t-shirt e a tanga vestida

Aproximei-me dela e sorri de canto. Tirei-lhe o comando e pus o DVD em pausa, pousando o comando depois na mesa de cabeceira. Coloquei-me sobre o seu corpo e beijei-a lenta e intensamente, percorrendo o seu corpo com a minha mão, devagar

suspirei contra os seus labios e aceitei o peso do seu corpo em cima do meu. rodeei o seu pescoço com os braços e o seu quadril com as pernas - roy.. o que é que estas a fazer ? - perguntei, olhando para ele

Sorri contra os seus lábios e voltei a beijá-la - Tu sabes o que é que eu estou a fazer - Murmurei entre o beijo, aprofundando-o. Continuei a descer a minha mão até à sua intimidade, acariciando-a por cima da tanga

soltei um gemido quando o senti acariciar e segurei a sua mao - e porque é que o estas a fazer ? - perguntei, beijando a sua bochecha - podes ir com calma

- Porque me apetece muito fazê-lo - Murmurei, beijando-a depois. Sorri e olhei os seus olhos - Eu estou a ir com calma.. Isto não é "ir depressa" - Ri baixinho e retirei depois a sua tanga calmamente, enquanto a olhava

 - e mais calmo que ontem e verdade mas ha uma coisa chamada preliminares, que é o aviso para fazeres o que acabaste de fazer - vi.o com a minha tanga na mao - viste alguma gaja boazuda e ficaste todo tesudo foi ? e precisas que eu apague o fogo

- A única boazuda que eu vi foste tu - Encolhi os ombros e sorri, puxando-a depois para mim. Rodei com ela pela cama e beijei-a, levando as mãos ao seu rabo e apalpando-o calmamente. Afastei os meus lábios dos seus e mordi o lábio. Retirei calmamente a sua t-shirt, mandando-a depois para o lado

Eu ja estava completamente nua e ele completamente vestido, tecnicamente isso nao era justo porque ja sabia o que vinha a seguir, tortura. - nao achas que tambem te devias despir, sendo assim ? - perguntei, olhando.o