Room 101

suspirei e vi.o ir embora. decidi sair dali porque ja nao fazia ali mais nada. fui ate a ourivesaria por o relogio a arranjar e a senhora disse.me para passar ali mais tarde que provavelmente ja estava arranjado. enquanto as horas passavam fui tomar um duche quente e arranjar.me, indo buscar o relogio que por sorte ja estava arranjado e dirigi.me ate ao camarote dele, batendo a porta.

Fiquei no quarto apenas deitado na cama, depois de vestir umas calças e uma t-shirt. Não percebo aquela rapariga, sinceramente. Diz-me para ir embora e bla bla bla, e quando mal me vê a falar com uma rapariga, tem um enorme ataque de ciumes e tem uma atitude daquelas! Eu fiquei muito triste e chateado quando ela o fez.. Ouvi baterem a porta e sai logo da cama, indo ate a porta e abrindo-a. Suspirei quando a vi - ola..

- eu vim so devolver o relogio, ja esta arranjado - estiquei a caixa que tinha o relogio la dentro e pressionei os labios um contra o outro - eu so vim entregar isto. adeus - fiz.lhe um pequeno sinal com a mao, esperando alguma reaçao dele

- muito obrigado.. - afirmei depois de pegar na caixa e de ver o relógio. coloquei-o no pulso e pus a caixa na mesinha. voltei para a entrada e peguei na sua mão à pressa e puxei-a para dentro. fechei a porta e encostei-a à parede, apoiando-me na mesma. ela estava entre a parede e a minha pessoa. olhei-a nos olhos e falei - porque é que fizeste aquele? porque é que tiveste aquela atitude? sabes perfeitamente que eu nao ando metido com outras, e mal me viste a falar com uma rapariga, fizeste o que fizeste.. - suspirei e afastei-me dela

olhei para ele e encostei.me a parede, ficando a olha.lo - eu estava irritada - encolhi os ombros. foi a unica coisa que lhe consegui dizer. fiquei a olhar para ele enquanto andava no quarto e suspirei - nao devia ter atirado o relogio ao mar, admito e ja pedi desculpa por isso mas fui busca.lo e arranjei.o. desculpa

Suspirei quando me encostou à parede e olhei-a nos olhos - irritada porque? Nao sei porque é que estavas irritada, ainda nao percebi. Eu fiquei realmente bastante pertubado com essa tua atitude, nao esperava que o fizesse. Eu desculpo - encolhi os ombros e olhei-a de novo enquanto andava pelo quarto

- porque tu nao podes gostar de mim roy, tu nao podes e eu tambem nao posso gostar de ti. isto entre nos nunca iria resultar. tu estas a procura de uma princesa, alguem com quem construir uma vida e eu nao penso no futuro, penso em como hei.de sobreviver mais um dia - suspirei - e a realidade. nao sou rapariga para manter numa relaçao duradoura, nao sou o tipo de rapariga que os pais queiram conhecer. - expliquei - tu precisas de alguem como a aqua ou outra rapariga qualquer, nao de mim a arruinar a tua vida

- Tu não arruínas a vida de ninguém. Porque não tentas..? O que me chateia é o facto de não tentares. Não deixares que eu goste de ti, porque simplesmente tens medo de me magoar no futuro. Porque não tentas? Se pensas tanto no presente, explica-me porque é que não tentas? Não tens de pensar no futuro, naquilo que eu quero ou posso vir a querer.. Basta deixares as coisas correrem naturalmente e tentares. A não ser que não gostes de mim, isso já é outra história. Mas se é esse o caso diz. Se queres que eu me afaste de ti de vez, diz.. - Suspirei e olhei-a, esperando por resposta sua

- porque nao, porque meti na cabeça que nao ia ter ninguem. nao quero ter ninguém e não vou ter ninguém. nao quero arruinar ninguém e não quero ficar arruinada. tou farta de pensar que a vida é perfeita e depois acontece algo que estraga tudo e ao menos ao estar sozinha nada se estraga e se estragar.. bem ao menos fui eu que estraguei e nao posso ficar magoada porque fui eu propria que o fiz - suspirei - e melhor eu ir embora roy

Abanei a cabeça e respirei fundo, desviando o meu olhar do seu. Não vale a pena eu lhe dizer mais nada, ela continua casmurra e com aquela ideia na cabeça. Parece que ninguém a consegue convencer do contrário. Ouvi-la dizer que era melhor ir-se embora, mas não a olhei - Não vale a pena eu dizer mais nada... Já percebi. Se queres ir, vai. Se é isso que tu queres, tudo bem. Se queres que eu desista, tudo bem. Vai - Afirmei, sem a olhar. Estava a olhar através da pequena janela oval, e mordisquei levemente o lábio

Suspirei e baixei o olhar, nao lhe respondendo. olhei as suas costas uma ultima vez e depois abri a port, disposta a sair de la. nao lhe ia estragar a vida, ele merecia alguem que o tratasse como um rei e isso comigo só aconteceria na cama. o que está arruinado nao pode ser concertado, so podemos ficar a espera que um dia se enterre. olhei para trás antes de sair e murmurei um adeus.

Não me conformava com aquilo. Por mais que eu tentasse dizer-lhe adeus e pôr na cabeça que era o fim, eu não conseguia. Mas o fim de quê, se não há nada? Para ela não há, mas para mim há. Para mim sim, porque eu gosto dela. Caminhei apressadamente até ela e puxei-a para mim, mantendo o seu corpo bem junto ao meu. Fitei os seus olhos durante alguns segundos, e depois beijei-a intensa, calma e apaixonadamente

suspirei e senti um puxao, seguido do seu corpo musculado. ia para ma afastar outra vez quando os seus labios vieram de encontro aos meus. correspondi ao seu beijo quando a surpresa desapareceu. rodeei o seu pescoço com os braços, puxando.o para mim.

Continuei a beijá-la e caminhei com ela até à porta, fechando-a rapidamente e encostando-a à mesma. Quebrei o beijo por instantes e olhei os seus olhos. Acariciei as suas faces e antes que dissesse alguma coisa, voltei a beijá-la intensamente. Não quero que vá. Não quero afastar-me dela. Eu quero-a. Aprofundei o beijo e sorri ligeiramente contra os seus lábios

respirei fundo quando os seus labios se separaram e ia para dizer para ele nao fazer aquilo, para parar mas os seus labios voltaram a beijar.me. era impossivel para.lo ate porque o desejava. entrelacei as maos nos seus cabelos, puxando.o para mim em vez de afasta.lo

Sorri ao sentir as suas mãos nos meus pequenos cabelos rebeldes e continuei a beijá-la com imenso carinho, e devagar. Peguei nela ao colo e levei-a até à minha cama, pousando-a na mesma. Pus-me rapidamente sobre o seu corpo e voltei a beijá-la intensamente. Simplesmente não queria parar de a beijar. Tão simples quanto isso

rodeei o seu quadril com as pernas, segurando.me a ele enquanto me levava ate a cama. aceitei o seu peso com um gemido contra os seus labios - roy - disse contra os seus labios, tentando raciocinar de novo. havia quimica entre nos, uma grande atraçao fisica mas nao podiamos passar dali, ia ser mais dificil para os dois

- Sim, Thea? - Perguntei assim que o beijo cessou, afastando ligeiramente os meus lábios dos seus para que ela me pudesse responder. Sorri doce e ligeiramente enquanto olhava os seus olhos, vendo-a depois desviar ligeiramente o olhar - Se é para começares com a conversa de à bocado, não fales - Disse baixinho, voltando a beijá-la da mesma forma

- para - pousei a mao sobre os seus labios, suspirando - sim, aquela conversa de a bocado, vai continuar - disse, engolindo em seco - nao penses que por eu estar atraida por ti e nao resista aos teus beijos, isto nao pode continuar. - olhei.o - roy, eu nao te consigo fazer feliz

Suspirei pesadamente e parei como pediu. Saí de cima dela e sentei-me ao seu lado, de costas para ela - Não me faças isto, Thea. - Voltei a suspirei e levei a mão aos cabelos, coçando depois o couro cabeludo. Quem sou eu para a impedir? Se ela quiser ir embora, que vá. Mas vou ficar destroçado se o fizer.

- e queres que eu faça o que roy ? que fique contigo quando eu sei que te vou magoar ? - perguntei - acho que se me for embora agora vai.te custar menos do que se for embora no fim, quando ja nos afeiçoamos um ao outro - suspirei, aproximando.me dele - desculpa

Baixei o rosto e respirei fundo. Fechei os olhos quando a senti aproximar-se de mim- Se é isso que queres, eu não te vou impedir. Simplesmente vai. Não te vou prender a nada. Vai - Ordenei sem a olhar, suspirando pesadamente depois. Não faz ideia do quanto isto me custa. Mas se não quer, não vou obrigá-la a querer.

- roy, olha para mim - pedi, sentando.me ao seu lado - eu nao quero ir contigo chateado comigo - mordi o labio - eu nao te quero magoar, nunca quis.. - expliquei - desculpa - pedi, pousando a mao sobre a sua perna

Continuei a olhar para o chão e suspirei - Achas que se fores embora eu vou ficar aqui aos saltinhos e sorrisinhos? Achas que se fores embora eu vou ficar bem? Achas que vou ficar feliz com isso? COmo queres que não fique chateado ou triste? É impossível. Mas se é isso que queres, vai. Vai, Thea - Afirmei novamente sem a olhar. Olhei apenas a sua mão na minha perna e voltei a suspirar