Piscina Exterior

-Não gostei Simon! Não gostei da minha irmã a atirar-se a ti e tu a retribuíres! - exclamei frustrada - E não estou com ciúmes! - avisei antes que ele começasse lá com as invenções dele. Porque raio é que eu haveria de ter ciúmes?

Finalmente! Admitiu! Peguei nela ao colo e sentei-a na bancada, ficando entre as pernas dela.
-Eu não retribuí, eu não lhe disse nada de mais e tu estás com ciúmes - dei-lhe o meu meio sorriso e levantei as sobrancelhas, aproximando-me demasiado da cara dela.

-Não sei o que é que lhe disseste. Felizmente não estava lá para ouvir. - agarrei-me bem a ele assim que me pegou ao colo e resisti ao impulso de lhe mexer nos caracóis - Não estou com ciúmes! - ateimei. Ele começou a aproximar-se de mim. Recostei-me para trás, ficando encostada ao espelho - Põe-me no chão. - pedi. Estava presa e a bancada estava alta demais para conseguir chegar com os pés ao chão.

-Nada de jeito - respondi.
-Não. Eu tenho a certeza que tu não queres ir ter com os teus pais agora - fiquei ali a olhar para ela com cara de asno.

-Não te perguntei nada. - respondi secamente. Cruzei os braços. Ele tinha razão, não queria ir ter com os meus pais - Quanto mais tarde for pior vai ser para mim. Espera, não tens razão! Assim fico de castigo mais tempo e não tenho que te ver! - fiz cara de parva.

-Não acredito que ias ficar contente por deixares de me ver- passei um dedo pela sua perna, assim como quem não quer a coisa - Aposto que ias ficar a pensar naquele belo orgasmo que tiveste esta noite e depois, quando estivesses sozinha, ias tocar-te e tentar atingir o mesmo patamar, mas não ias conseguir, porque ninguém é como eu.

Apressei-me a pousar a minha mão em cima da dele, afastando-a o mais possível da minha perna e de qualquer parte do meu corpo - Não me toques. - olhei-o diretamente nos olhos. Má ideia. Se estivesse de pé tinha caído e mesmo assim tive vontade de escorregar pela bancada a baixo com o que ele me disse - Não me digas essas coisas. Não pegam. Eu não penso em ti. - abri a torneira, molhei a mão e salpiquei-lhe a cara.

Sorri triunfante quando ela ficou mais nervosa. Os meus encantos, muito porcos por sinal, tinham voltado.
-Eu não ficava muito certo disso! - fiz uma careta quando ela me mandou água para a cara, mas não perdi muito tempo para a sapilcar também.

-Não sorrias. Não me parece que tenhas motivos para sorrir. Ah, espera, tens sim! Tens uma conquista nova! E ainda por cima é a irmã da conquista antiga! - fingi entusiasmo. Abri a boca de espantada quando ele me salpicou também. Não sei porquê já devia estar à espera. Sem dizer mais nada, fiz uma concha com as mãos e deixei a água cair-lhe pelo peito abaixo.

-Qual conquista nova? Eu não quero a tua irmã para nada, sem ofença, mas não me desperta interesse.
Abanei o cabelo depois de ela me ter dado com mais água.
Molhei a minha mão e "limpei-me" ao corpo dela antes de a salpicar mais.

-Não queres? Quem diria! - calei-me de seguida. O cabelo dele era uma das partes dele que me levava à loucura. Por isso, desta vez escorreguei mesmo na bancada - Para de me molhar! - reclamei assim que senti que a voz não ia falhar. Fiz de novo uma concha e desta vez molhei-o no cabelo. A água começou a escorrer-lhe pela cara e ainda bem que ele estava de olhos fechados porque eu não consegui evitar contorcer-me na bancada.

-Isso é impossível, eu excito-te demasiado - neste momento eu já tinha o cabelo molhado. Quando abri os olhos ela tava numa posição estranha - O que estás a fazer? - comecei-me a rir e aproveitei para a molhar ainda mais (com água).

-Não foi esse molhar que eu quis dizer, anormal. - revirei os olhos, arregalando-os quando ele abriu os dele e eu ainda estava naquela posição de pessoa sofrida - Não estou a fazer absolutamente nada. - apoiei-me num dos ombros dele para tentar voltar a sentar-me - Para de me molhar e ajuda-me a sentar. Estás a molhar-me a túnica toda. - reclamei com ele.

-Achas que eu estou interessado na tua túnica? - perguntei e ajudei-a a sentar-se. - Até ficas melhor sem ela - tirei-lhe a mala dos ombros e despi-lhe a túnica - Vês? - passei os meus lábios pela sua barriga.

-Não, não te atrevas! - tarde de mais. Quando dei por mim já ele me tinha despido, deixando-me só em biquíni. Já estava sentada há alguns minutos mas devia saber que comigo não durava muito. Assim que os lábios dele me tocaram na barriga, se não me tivesse agarrado com força ao braço dele, lá tinha ido eu bancada abaixo outra vez - Já te disse que não quero brincar, Simon. - tive que reunir todas as minhas forças para afastar a cabeça dele da minha barriga sem lhe mexer no cabelo.

-Oops, já foi - fiz cara de cabrão e fingi um beicinho quando ela me afastou - Mas a tua amiga aí em baixo está farta de se mover - continuei com a mesma cara e comi-a com os olhos.

-Sim, já tinha percebido. - deu-me uma enorme vontade de rir do beicinho dele mas não o queria fazer, por isso mordi o lábio para o conter - Não fales da minha amiga! - arregalei os olhos - E não te preocupes que ela está muito bem. - peguei na túnica e enfiei-a pela cabeça. Ele não era mais teimoso que eu.

-A tua amiga tem é saudades minhas e aposto que está toda encharcada- pisquei-lhe o olho - E sabes que não vai ser uma túnica que me vai impedir.

-Não está, muito pelo contrário. Está desejosa de se ver livre de ti. Tal como eu. - semicerrei os olhos com o que ele disse da túnica - Ah pois não, mas a minha mão vai. - ameacei.

-Nem a tua mão, pigmeu - voltei a abrir a torneira para a salpicar e apressei-me a prender-lhe as mãos - Agora ficas assim.

-Larga-me as mãos, seu porco. - mexi as mãos com força se ele me largava de uma vez por todas. Depois de alguns minutos assim decidi experimentar outra abordagem - Simon... - chamei, olhando-o e mordendo o lábio - Deixa-me tocar-te. - escorreguei na bancada para mais perto dele.

-Não te largo. Tu queres é sair daqui e eu não te vou deixar - agarrei-a pela cintura para ela não cair - Cucu - disse quando ela já estava bem perto de mim.

-Porque é que não posso sair? - revirei os olhos, tentando ignorar pelo menos parcialmente a nossa proximidade. Apesar de ele me ter apanhado decidi continuar a tentar - Simon... - carreguei no sotaque, pois sabia que ele gostava. Aproximei a boca do pescoço dele e mordi-o.

-Diz - olhei para baixo e ela foi-me morder o pescoço. Coitada, a querer usar os meus próprios feitiços contra mim. Apertei levemente o rabo dela com a outra mão - Sabes, que eu já conheço esses truques todos? - encostei-a à parede mais próxima e fiz questão de juntar as nossas parte íntimas.

Agarrei-me à coisa que estava mais perto de mim, ele, quando me apertou o rabo - Mentira, não conheces este. - subi a mão para os caracóis dele e acariciei-o da melhor maneira possível - Foda-se. - murmurei ao senti-lo contra mim - Larga-me, Simon. - pedi.