Locais Estratégicos

Aproveitei que tínhamos parado e fui explorar a cidade germânica que estava a meu dispor, mas como tava demasiado cansado, sentei-me num banco, num parque deveras interessante. Só passavam gajas altas e loiras, boas como tudo. Era pena eu não perceber um corno do que elas diziam... mas para sexo não é preciso falar!

À saída do barco li a plaquinha que nos indicava onde estávamos. Alemanha. Já cá tinha estado algumas vezes em viagens de família mas era sempre bom voltar. Saí do barco. Onde ir? Não fazia a mínima ideia. Caminhei sem destino, tendo o cuidado de decorar o caminho para não me perder.

Uma rapariga sentou-se ao meu lado e começou a falar alemão para mim.
-Ahh...eu...não compreendo - talvez ela assim percebesse que eu não era dali.
-Oh, désculpa. Pénsava qué éras alémão. - ela sorriu.
-Agora estou ofendido.
-Possó fazer alguma coisa para remédiar issô? - ela perguntou, mordendo o lábio e olhando para a minha zona privada
Dei-lhe um meio sorriso e que levantei-me. Ela fez o mesmo e começou a andar. Eu segui-a e parámos assim num sítio mais recatado. A gaja não perdeu tempo e encostou-me à parede. Baixou-me as calças e não perdeu tempo em acordar o grande mestre. Não durou muito até ela ter a boca no canhão. Quando estava quase a vir-me, levantei-a, virei-a de costas para mim, baxei as cuecas dela, abri um preservativo (andava sempre previnido) e penetrei-a. A coisa durou para aí uns 10 minutos. No fim de tudo, vesti-me, dei-lhe um beijo e fui-me embora.

Tinha acabado de sair de um café com um bolo delicioso na mão quando vi o parvalhão do nadador salvador sair de uma esquina. A postura dele era qualquer coisa... quase como que ameaçadora e exótica ao mesmo tempo. Vinha a ajeitar as calças e ainda com mais cara de parvo que o normal. Pronto, já tinha tido o que queria. Agora podia ser que se controlasse melhor e nunca mais me chateasse. Ri-me sozinha e sentei-me à beira de uma fonte a desfrutar do meu manjar dos deuses.

Acabei de me ajeitar e passei por uma fonte. E quem é que lá estava sentada? A miúda impossível. Não lhe disse nada, mas fiz de propósito para passar à frente dela. Continuei a andar e logo se via onde ia parar.

Comi o meu maravilhoso bolo como se fosse o último que eu iria comer em toda a minha vida. Ergui a sobrancelha quando a aberração passou mesmo à minha frente e nem sequer olhou para mim. Não me vais dizer nada? Fine by me.

Encontrei uma loja de doces e entrei lá dentro. Comprei uma grande quantidade de gomas e sentei-me num banco a comê-las, enquanto olhava para os pássaros a andar no chão.

Acabei de comer o bolo algum tempo depois. Levantei-me para ir pôr os papéis no caixote do lixo e passei também mesmo em frente dele, sacudindo o cabelo para trás das costas. Fiz o meu andar mais sexy e fui-me sentar de novo na fonte, passando a ponta dos dedos pela água.

A miúda impossível passou outra vez por mim a pavonear-se toda. Fingi que não liguei e continuei a comer as minhas gomas.
Peguei numa bolota que estava no chão e atirei-lha, voltando rapidamente ao meu comilanço, como se não fosse nada comigo.

Continuei com os movimentos da mão dentro de água até sentir algo nas minhas costas. Virei-me de repente, olhando para o chão onde vi uma bolota. Levantei o olhar para olhar o jardim ou que raio era aquilo e os meu olhar embateu imediatamente numa pessoa. Aberração. Só podia ter sido ele. Levantei-me e fui disparada até ele. É agora. É agora que eu lhe acabo com o cagar - Estás parvo ou fazes-te, anormal? - gritei-lhe em italiano, esquecendo-me de que ele não percebia.

Estava a meio de uma daquelas gomas compridas quando a gaja se levantou e veio até mim.
Continuei a comer até que ela começou a gritar comigo, provavelmente em italiano, devido aquele sotaque do babdibudi.
-Hein?

-Hein nada! Não te finjas de parvo! Pensas que és muito bom só porque tens uma carinha bonita, cabelo sedoso e um ar de mauzão! Mas não és! NEM ME ASSUSTAS! OUVISTE? - gritei-lhe de novo em italiano com a cara perto da dele.

Ela continuou a gritar-me em italiano e eu com cara de parvo a olhar para ela. Eu adorava saber o que é que ela me tinha dito, mas não dava!
-Fala em português, miúda, não tou a perceber patavina do que estás para aí a dizer - disse e olhei-a seriamente.

-Mas estás parvo? Eu estou a falar português! - disse ainda em italiano. Okay não estou. Estava tão empenhada em gritar com ele que me tinha esquecido completamente que não estava no meu país - Nevermind, não é como se o que eu estava a dizer fizesse alguma diferença. Uma vez anormal, anormal toda a vida. - revirei os olhos.

Continuei a olhar para ela com pokerface e sinceramente, estava a começar a ficar assustado e turned on ao mesmo tempo. A gaja ficava sexy quando tava zangada.
-E também não me interessa saber, já acabaste? - perguntei, enfiando uma das gomas compridas na boca.

-Não comas enquanto estou a falar contigo! É falta de educação, porco. - puxei a goma que ele tinha na boca e comi-a, tirando-lhe também o saco com as restantes gomas da mão - Sim, já acabei. - dei-lhe um chapadinha e fui para a fonte, levando as gomas comigo. O mínimo que ele podia fazer era dar-mas depois de me ter irritado profundamente.

Fiz uma careta quando ela me tirou a goma da boca, mas foda-se, quando ela a comeu, juro que me podia vir só de ver aquilo.
Ela tirou-me o saco das gomas da mão e foi-se sentar.
-Hey! Esse saco é meu - levantei-me e num movimento ábil, recuperei o que era meu - Deves é ser parva.

Ri-me para comigo mesma com um ar de gozo - É teu o tanas. - virei-me logo assim que ele me tirou o saco das mãos e empurrei-o para trás - Não tão parva quanto tu. - sorri falsamente. Aproveitei que ele se tinha desequilibrado com o empurrão para lhe tirar de novo as gomas da mão. Enfiei uma na boca muito lentamente e desatei a correr antes que ele se recompusesse.

A maluca empurrou-me e eu como não estava a contar com tal, desiquilibrei-me e, fiquei sem gomas outra vez.
Ela desatou a correr feita doida e eu só tinha vontade de me rir, ela era tão lenta.
Corri devagar e não demorou muito até eu a levantar no ar.
-Precisas de umas pernas maiores e de perder peso também.

Corri o mais depressa que consegui mas não foi suficiente, pois ele não demorou quase tempo nenhum a apanhar-me. Dei um gritinho quando me levantou e me colocou no seu ombro. Agarrei-me com unhas e dentes ao saco das gomas para ele não mo tirar - As minhas pernas estão bem assim. E se não gostas do que vês problema teu. Eu estou bastante satisfeita com a minha pessoa. - resmunguei - Agora põe-me no chão! - bati-lhe nas costas com uma mão.

-Assim que me deres as minhas gomas, vais para o chão, entretanto vais passear ao meu ombro, pigmeu - eu disse como se fosse uma coisa natural, andar com uma anã nos ombros.

-Já não são as tuas gomas. Agora são as minhas gomas. - voltei a apertá-las contra o meu peito - Dou-te um bocadinho e já vais com sorte. - fiz alguma ginástica com as pernas até estar no colo dele. Tirei uma goma comprida do saco e dei-lha à boca.

Fiz uma careta quando ela se meteu no meu colo, mas mesmo assim não a deixei cair. Ela tinha as minhas gomas e eu queria-as de volta.
-Eu é que paguei por elas, logo, são minhas - revirei os olhos e ela enfiou-me uma goma na boca. Que raio?
-Eu sou tão Deus, que até já me alimentas.

-Mas está claro que elas gostam muito mais de mim do que de ti. - encolhi os ombros. Deixei-o dar uma dentada na boca e, depois de ele o fazer, tirei-lha imediatamente da boca, enfiando o que restava na minha - Sim sim, se és feliz com esse pensamento tudo bem. C'mon agora põe-me no chão que tenho coisas a fazer. - lambi os lábios para remover os restos de açúcar. Na verdade não tinha absolutamente nada para fazer mas ele não precisava de saber isso.