Room 205

Beijei-o desesperadamente. Os lábios dele eram um vício para mim, nunca queria deixá-los. E queria-os só para mim - N..não sei. - gemi baixinho, juntando os nossos lábios mais uma vez - Quero que me faças vir. E quero ouvir esses gemidos lindos que saem dos teus lábios. - só o pensamento de ver a expressão de prazer dele fez-me gemer mais.

-Vais ter de me dizer onde me queres ou eu vou-te deixar assim - beijei-a e mantive as mãos para mim mesmo, até que ela me dissesse o que fazer.

-Foda-se Simon, quero que me toques. - puxei-o mais para cima de mim. Tirei os dedos de dentro de mim, pois queria que fosse ele a fazer-me chegar ao orgasmo. Com essa mão procurei as dele e meti-as no meu corpo - Toca-me. - murmurei, fitando os olhos dele.

-Okay, não é preciso implorares - ri-me e enquanto uma mão apertava as mamas dela e massajava os mamilos.
A outra passou suavemente pela sua pele, até chegar ao seu centro.
Penetrei primeiro um dedo e depois outro. Comecei a movimentá-los lentamente, provocando mais ansiedade nela e em mim também.
-Foda-se, Madison.

-Tu é que praticamente me obrigaste a implorar. - resmunguei. Desci os lábios da boca dele para o pescoço, beijando-o com a ajuda da língua e mordendo-o de vez em quando. Estava capaz de morrer ali debaixo dele. Pelo menos era uma morte feliz - Oh Simon. - gemi, voltando a subir os lábios para a boca dele. Não aguentava estar muito longe do paraíso que eram os lábios dele. Estremeci quando ele começou a movimentar os dedos e desci-lhe uma mão pelas costas, acariciando cada sítio demoradamente.

-Grita o meu nome - murmurei contra os seus lábios enquanto acelarava a velocidade dos meus dedos - Se só com dois dedos tu estás assim, então vais morrer no dia em que vires o canhão - meti uma mão por baixo das costas dela, puxando-a mais contra mim.

Afastei ligeiramente a boca da dele para conseguir falar como deve ser. Não foi preciso muito, ele apenas precisou de mexer aqueles dedos maravilhosos algumas vezes para que o nome dele me saísse dos lábios - SIMON! - gritei. Encostei as nossas testas, estava ofegante mas não queria que aquilo acabasse nunca. Dei-lhe beijos na bochecha, descendo para o maxilar e fazendo uma espécie de trilho até à orelha - Mal posso esperar para te sentir dentro de mim. - murmurei, mordendo-lhe o lóbulo da mesma.

-Por muito que me apeteça agora, só quando estiveres sóbria - mordi o pescoço dela e enfiei mais fundo para que ela pudesse finalmente vir-se - Quando estiveres pronta diz-me - eu só queria que ela se despachasse para eu ir a correr para a casa de banho.

-Desmancha prazeres. - resmunguei. Calei-me quando o senti ir mais fundo, apenas abrindo a boca para soltar o meu gemido final. Deixei cair a cabeça nas almofadas e fechei os olhos. Tinha o coração a mil e não fazia a mínima ideia de como é que ainda não tinha tido um ataque cardíaco. Abri os olhos, deparando-me com os dele. Não disse nada, levantei a cabeça ligeiramente para lhe poder chegar aos lábios e beijei-o calmamente. Conseguia senti-lo contra mim. Decidi ajudá-lo e movimentei-me devagarinho contra ele.

-Eu monto é os prazeres - mordi o lábio quando a senti estremecer. Segurei-a para ela não desmaiar ou assim e mantive um movimento constante nas costas dela.
-Não faças isso Madison ou eu venho-me aqui.

-Montas, montas. Desmanchas-me é a mim. - as mãos dele nas minhas costas sabiam tão bem - Não me importo que te venhas. Especialmente contra mim. - continuei a movimentar-me contra ele - Vá lá Simon, vem-te para mim. - mordi o lábio, beijando os dele de seguida.

-Isto não é assim que se faz, Madison - queixei-me - Assim tou desconfortável- beijei-a de volta e saí de cima de volta e sentei-me na cama virado de costas para ela. Tirei os boxers e comecei a tocar-me.

-Desculpa. - corei. A verdade é que não sabia muito bem o que fazer, fazia o que o meu instinto me mandava. Pus-me de joelhos na cama e fui até ele - Não te vires de costas para mim, Simon. - passei os braços à volta do corpo dele e dei-lhe beijos demorados primeiro no pescoço e depois nas costas. Movi as mãos no corpo dele, a pele era macia e estava quente. Apesar de ser verão e estar calor aquilo sabia bem. Encostei-me por completo a ele, parando com os beijos, e desci as mãos até onde ele tinha as dele, ajudando-o com os movimentos.

Contive um gemido quando a senti atrás de mim. Continuei a movimentar a minha mão e quase estremevi quando ela agarrou o canhão - Foda-se - gemi e deixei que ela fizesse o trabalho.

Quando ele se largou larguei-o também. Andei à volta dele de joelhos até estarmos frente a frente. Não consegui conter-me e olhei para baixo. Sempre pensei que quando visse um homem nu ia achar nojento mas com ele era tudo tão diferente. Ele era tão lindo. Como é que uma pessoa podia ser assim tão linda? - Agora é a tua vez de gemeres o meu nome. - subi o olhar para os olhos dele. Aproximei-me mais um bocadinho e voltei a tocá-lo no membro. Tomei-o por completo na minha mão e recomecei os movimentos, nunca deixando o olhar dele.

-Hmmm - gemi apenas e apoiei-me na cama com as mãos. Fechei os olhos e gemi o nome dela - Madison, foda-se, assim mesmo, continua.
Abri os olhos e ela estava a olhar para mim. Depois disto, ela que nem pensasse em bazar. Por este andar não ia durar muito, estava demasiado excitado.

-Sabe tão bem ouvir-te gemer o meu nome. - murmurei, incapaz de falar mais alto que aquilo. Beijei-lhe o queixo e desci para o peito dele, voltando a subir para os ombros enquanto as minhas mãos estavam ocupadas a fazer maravilhas no amigo dele. Fui aumentando a velocidade dos movimentos à medida que o sentia mais perto do orgasmo.

Soltei uma espécie de grunhido e pouco tempo depois, cheguei ao limite.
Desviei-a para o lado, sem que ela me largasse e comecei a espelir o líquido.
-Foda-se - respirei fundo e meti-a ao meu colo - Muito bem, Madison - beijei-a assim do nada.

Tal como eu tinha previsto ele não demorou muito tempo a atingir o auge. Sorri, orgulhosa de mim mesma. Fiquei a olhá-lo fixamente como se ele fosse uma espécie de deus, o que não era totalmente mentira. Acordei para a realidade quando ele me pôs no colo e os lábios dele esmagaram os meus. Beijei-o, rodeando o pescoço dele com os braços - Sou bastante talentosa, hun? - brinquei.

-Só um bocado, espera até eu te ensinar mais coisas - mantive as minhas mãos na cintura dela - Agora vamos dormir, que amanhã eu tenho de trabalhar e tu deves ter de ir ser morta - cheguei-me mais para dentro da cama e deitei-nos.

-Não sejas mentiroso. - revirei os olhos - Mas estou ansiosa para aprender mais. - mordisquei o lábio. Calei-me quando ele mencionou a minha morte. É que estava mesmo lixada. Em vez de encurtar o meu castigo só o tinha prolongado mais - Não me lembres disso, vou ficar de castigo para sempre. - fiz beicinho. Deitei-me e só depois de já estar toda aconchegada nele é que me lembrei de que ele não gostava - Queres que te largue?

-Estou aqui para ensinar - levantei uma sobrancelha.
Ela agarrou-se logo a mim quando nos deitámos. Normalmente não gostava disso, mas desta vez não havia mal nenhum.
-Ahh, não, podes ficar assim.

-O que é que me vais ensinar? - perguntei curiosa. Sempre tinha sido assim muito curiosa e adorava saber as coisas e fazer perguntas. Não disse nada, apenas sorri e lhe dei um beijinho no peito. Já me tinha apercebido de que ele gostava que eu lhe mexesse no cabelo por isso comecei a fazê-lo.

-Não vou já desvendar as surpresas - olhei para ela.
Fechei os olhos quando ela me começou a mexer no cabelo, sabia tão bem.
-Agora dorme.

-Não sabia que gostavas de surpresas. - pelos vistos ele não era assim tão virado para a conversa. Revirei os olhos mas lá acabei por os fechar - Dorme bem. - continuei a mexer-lhe no cabelo.