Hospital/ Enfermaria

Sentia que estavam várias pessoas a tocarem-me, especialmente na cabeça. Mexi lenatamente os dedos e comecei a abrir os olhos lentamente. Fiquei bastante confuso e nervoso ao não conseguir perceber onde estava - onde é que eu estou? - perguntei, tentando mexer-me melhor, mas impediam-me

- estas na enfermaria. desmaiste na piscina e trouxemos.te aqui. tens um traumatismo craniano das quedas e pelos vistos de bateres a porta com a cabeça - revirei os olhos e continuei encostada onde estava com os braços cruzados ao peito - por isso deixa de te armares em parvo e para quieto e fica ai deitado

arregalei os olhos e olhei melhor em volta. enfermeiros e um medico estavam ali a tratar de mim. oh foda-se, só fazes merda, roy. traumatismo? cum caraças. suspirei e deixei-me ficar quieto o tempo todo. assim que sairam, ficamos so nos os dois. respirei fundo e fechei os olhos

- eu vou.me embora porque tu precisas de descansar e eu nao fico aqui a fazer nada - disse.lhe e peguei na minha mala para me ir embora. acho que nao ficava ali a fazer nada porque ele precisava de paz e sossego para recuperar

- nao! - disse logo de seguida, levantando um pouco a cabeça para a ver. respirei fundo e apoiei-me no cotovelo - nao vás, Thea, não vás.. por favor.. - pedi num murmurio, voltando a deitar a cabeça na pequena almofada

olhei para ele por cima do ombro - quando precisas de mim já queres que fique ? - perguntei - lamento, nao tenho cara de parva por isso vou.me embora porque nao fico ao pe de alguem que me mandou embora por se armar em parvo

- Eu estive sempre contigo quando tu precisaste, mesmo que não o dissesses. Eu tentei sempre cuidar de ti, mesmo que fosse contra a tua vontade. Por favor, fica aqui. Sabes perfeitamente que eu só disse isso porque já estava passado... - Suspirei e fechei os olhos

revirei os olhos e sentei.me numa cadeira. la por eu ficar nao significava que ia falar com ele, cuidar dele ou algo parecido. cruzei os braços ao peito e comecei a bater com o pe no chao

- Obrigado.. - Murmurei ao ver que se tinha sentado. Suspirei e resmunguei qualquer coisa para mim mesmo. Odiava estar em enfermarias, hospitais ou coisas do género. Mas enfim

Encolhi os ombros e peguei no telemovel. nao ia ficar ali sem fazer nada. daqui a nada ia.me embora e ele que se desenrascasse. comecei a jogar um jogo qualquer que tinha no telemovel para passar o tempo.

Já que não podia fazer nada de interessante, recostei-me melhor na cama e deixei-me ficar de olhos fechados, até adormecer. Mas mesmo a dormir eu estava bastante inquieto.

ele queria.me ali para estar a dormir e eu estar aqui feita parva ? Ele só podia estar a gozar comigo. levantei.me e peguei nas minhas coisas e fui.me embora. deixei.lhe um bilhete a dizer que tinha ido embora porque ia almoçar

Acordei cerca de uma hora depois. Depois de esfregar os olhos, reparei que estava completamente sozinho. Ah pois, claro, mal ela teve oportunidade foi-se embora. Suspirei pesadamente e avistei o bilhete na mesa de cabeceira ao meu lado. Li o bilhete e depois pousei-o onde estava. Fiquei sentado ali, à espera que ela ou algum médico ou enfermeiro viesse.

Depois de ter almoçado, voltei para a piscina. Pensei que podia aproveitar mais um bocado antes dele acordar mas ele tinha feito tanto por mim que nao podia deixa.lo sozinho. suspirei e levantei.me da espreguiçadeira, indo ate a enfermaria - ah ja acordaste - disse, indo para a mesma cadeira onde estava antes

- Sim.. Por acaso não sabes quando é que eu vou puder ir embora? - Perguntei olhando-a. Ajeitei-me e acabei por me sentar novamente

- nao, nao sei. por acaso tenho cara de enfermeira ? - perguntei, revirando os olhos. peguei no telemovel e voltei ao meu jogo - queres saber alguma coisa, epa deves ter ai um botao qualquer para carregar

Franzi o sobrolho e revirei os olhos - Não é preciso falares-me assim, Thea - Murmurei sério enquanto a olhava agarrada ao telemóvel. . Sentei-me da melhor forma que consegui e comecei a procurar por um botão ou assim

Revirei os olhos e ignorei.o - se te incomoda o modo como falo, eu vou.me embora. - disse, olhando.o - pelos vistos a tua especialidade é mandares.me embora - encolhi os ombros e levantei.me, arrumando a minha mala

Franzi o sobrolho face ao que disse e tentei ver o que estava a fazer. Tirei o lençol e sentei-me com as pernas de fora - Thea, não vás por favor! eu não te mandei embora

revirei os olhos - xau roy, fica bem - olhei para ele sentado - e é melhor deitares.te. - respirei fundo - aquela oportunidade que me pediste, nao a vais ter - disse antes de virar costas e sair dali

- Thea, não.. Não vás, por favor - Implorei, começando a levantar-me calmamente - Thea, não vás!

Não liguei ao que ele disse e sai dali o mais rapidamente possivel. nao ia voltar para tras, nao ia ficar ali. continuei a andar, ouvindo.o a chamar.me

Saí da cama rapidamente e ajeitei-me, indo quase a correr atrás dela - Thea! Thea, por favor! - Chamei por ela, continuando a andar apressadamente até chegar a ela, puxando-a depois contra mim - Não vás, por favor..

- ja fui, deixa.me. vai.te deitar, vai fazer o que quiseres. - resmunguei, soltando.me - nao sabes o que significa vou.me embora ? - perguntei - nao entendes quando digo que nao vais ter oportunidade nenhuma ?