Room 301

O seu prazer, dava-me prazer. Delineei uma linha de beijos e mordidelas pelo seu pescoço, até chegar ao seu peito. Massagem um dos seus seios e enquanto no outro, juntava os meus lábios.

Sorri interiormente ao ver o seu estado e colei o meu corpo totalmente ao seu, impedindo que qualquer espaço entre nós nos perturbasse. - Dya.. - beijei-a.

Era impossível não me rir com aquilo. Mas ela falava em morte, enquanto estávamos a foder? Calei-a com um beijo e depois encarei-a. - Não penses nisso.

- Oh, isso.. tudo menos em cima de mim. Ainda dizem que fui eu que te matei. - gozei-lhe e aproveitei que ela estava distraída, para lhe dar uma estocada bem forte e certeira.

Apertei o seu corpo contra a parede e continuei a movimentar-me fortemente dentro dela. Beijei os seus lábios. Sabia que estava prestes a atingir o orgasmo. Foi então que fomos surpreendidos por um casal de velhos.

Senti-me a vir ao mesmo que ela e assim que vi os velhos, ali especados, virei a cara para eles. Não estava envergonhado, nem nada do género. Era sempre um risco que corríamos, ao fazer sexo, em sítios daqueles. - Arthur, faça alguma coisa! - consegui ouvir e revirei os olhos. Beijei os lábios de Dya e continuei com aquele nosso momento. A mulher olhou-nos horrorizada e seguidamente, foi-se embora. O marido ainda ficou algum tempo a olhar, mas depois seguiu o exemplo da mulher. Acabei por me rir.

- Errg... Parece que sim. - e não tinha mesmo gostado nada. - Podes crer, mas foi muito bom. - voltei a colar os nossos lábios e desta vez, fomos novamente interrompidos, por duas velhas. Revirei os olhos e saí de dentro de Dya. Olhei para aquelas duas e comecei a dançar, a fazer caretas e sons estranhos, ao mesmo tempo que me aproximava delas. As velhas começaram a gritar e a fugir pelo corredor. - Ahahah, que cena. Mais um pouco e passa toda a gente por aqui.

- Sim, também acho.. - roubei-lhe o beijo e vesti os meus boxers. Depois peguei na minha roupa e fui abrir a porta do meu camarote, dando-lhe passagem. - As senhoras primeiro. - ri-me.

Fechei a porta atrás de mim e atirei com a minha roupa para o chão. Atirei-me para cima da cama e coloquei os braços atrás da cabeça, suspirando de alegria e de animação. - Hum.. rum.. - sorri abertamente.

- Somos ambos lindos. - sorri abertamente e juntei as minhas mãos ao seu corpo. Ela era deliciosa, mesmo muito deliciosa. Estiquei-me até à mesa de cabeceira e tirei de lá uma pequena caixinha. Abri-a e estendi-lha. - Esse colar era da minha mãe. O meu pai deu-lho, quando ainda eram novos. Mas depois de morrer, a minha mãe deu-mo.

Sorri abertamente ao ver a sua cara e acariciei as suas pernas. - Hum.. rum.. e agora é tu. - eu sabia que aquilo não era um erro. Queria mesmo dar-lhe aquela peça. Era mesmo importante para mim.

- Claro que tenho. - abanei a cabeça. Se não tivesse a certeza absoluta que queria dar-lhe aquilo, nem sequer o tinha mostrado. - O colar precisa de um novo dono. E quem melhor do que tu? - mordi o meu lábio.

Acariciei a sua face com uma mão e puxei-a para um beijo. Dya estava-se a tornar muito importante para a minha pessoa. Dar-lhe aquilo era quase nada, comparado com tudo aquilo que eu lhe queria dar.