Room 205

-Só de algumas - abri os olhos para lhe piscar o olho e voltei a fechá-los - Tu também - decidi meter uma mão nas costas dela e comecei a fazer um movimento de vai e vem ao longo delas. Entretanto adormeci.

Abri os olhos mesmo a tempo de o ver piscar-me o dele - Shh, dorme. - rocei a bochecha no peito dele. Soltei um suspiro prazeroso quando ele me começou a acariciar nas costas. Ao contrário do que normalmente acontecia, desta vez não me pus com os meus devaneios de pensadora, adormeci logo.

De manhã acordei, olhei para o relógio e lembrei-me que estava de folga neste dia. Burro! A Madison ainda estava em cima de mim, mas não me importei. Voltei a adormecer e aconcheguei-me mais.

Acordei com a luz a bater-me nos olhos. Ia sentar-me na cama mas senti Simon contra mim. Olhei para o relógio e vi que eram 9. Não sabia se ele tinha que ir trabalhar mas também não o queria acordar. Tirei-me com cuidado de cima dele e fui até à pequena janela. Peguei na t-shirt de Simon e com algumas engenhocas consegui tapar por completo a luz. Voltei para a cama às apalpadelas, desta vez sem cair, e aconcheguei-me na minha almofada preferida.

Quando acordei, estava todo atordoado, mas tinha dormido muito bem. O quarto estava escuro e eu não conseguia ver um corno à frente dos olhos.. Esfreguei os olhos e pus-me a olhar para o nada.

Estava muito bem a sonhar que o Simon me ia beijar com aqueles lábios de seda quando de repente a cara dele se transforma na da minha mãe a gritar comigo. Acordei muito de repente e sentei-me na cama - FODA-SE! - esfreguei os olhos.

-O que foi? - perguntei quando de repente Madison gritou e se sentou de repente na cama.
-Não te veio o período, pois não?

-Não. - abanei a cabeça e olhei para ele com cara de sono. Coitado, tinha que levar com a minha horrível cara de pessoa acabada de acordar - Hug me. - fiz beicinho e, antes que ele tivesse tempo de se mexer, subi para o colo dele e passei os braços à volta do seu corpo - Sonhei que te estava a beijar e de repente tu transformaste-te na minha mãe e ela não parava de gritar comigo.

Olhei para ela com uma cara estranha mas lá acabei por a abraçar, ela não parecia muito bem.
Deu-me uma vontade repentina de rir quando ela disse que me imaginou como a mãe dela. Eu como velha devia ficar muito sexy.
-Eu não sou a tua mãe, isso asseguro-te.

Afastei a cabeça do peito dele para o olhar e reparei que estava quase a rir-se - Não te rias. Agora tenho medo de te beijar. - comecei por fazer um beicinho mas aquilo era tão ridículo que acabei por me rir baixinho também. Era óbvio que ele não se ia transformar na minha mãe - Ainda bem que não és!

-Eu mordo, mas não precisas de ter medo de mim - ri-me e beijei-a - Vês? Sou só o Simon - ri-me e espreguicei-me.

-Se mordes tenho! Ainda me arrancas algum bocado. - dei uma gargalhada. Assim que os lábios dele tocaram os meus lá foi a minha mão para o cabelo dele - Pensando melhor acho que quero voltar para o sonho. O Simon do sonho beijava muito melhor. - provoquei.

-Ai é assim? - peguei-a pelo cabelo e beijei-a intensamente. Ela ia ver qual coiso inexistente beijava melhor.
-Tens a certeza disso?

Beijei-o da mesma forma intensa que os lábios dele exigiam que fizesse, apertando aquelas caracóis maravilhosos na minha mão - Sim, tenho. - mordi o lábio - Ele fazia uma coisa com a língua... hum... era tão bom. - fiz uma expressão prazerosa.

-Como? Assim? - e exemplifiquei. Ela estava a provocar-me, mas eu estava-me a divertir.
-Aposto que ele não é tão bom como eu.

Gemi contra os lábios dele quando fez uma maravilha com a língua. Ai mãe da minha alma dá-me forças para continuar a viver, eu não posso morrer agora - Hum... claro que ele fez muito melhor, não é? - bati-lhe no ombro amigavelmente - Não te preocupes Simon, se continuares a tentar pode ser que chegues lá. - mordi o lábio para conter o riso.

-Isso é só porque eu ainda não te fodi como deve ser contra a parede, depois não vais querer saber de sonhos para nada - soprei para um dos mamilos dela com cara de safado e sorri como se não fosse nada comigo.

-Não me vais foder contra a parede. Não me vais foder, simplesmente. - deitei-lhe a língua de fora. Apesar das minhas tentativas de resistir e do que tinha dito era óbvio que eu estava morta para o ter em mim e estava mais que claro que o próprio Simon tinha consciência disso. Arrepiei-me toda quando ele me soprou para o mamilo.

-Não foi o que disseste ontem à noite, mentirosa - deixa-a cair para trás e fiquei por cima dela - Olha que eu hoje estou de folga e posso perder o dia todo a tentar e a suceder.

-Não me chames mentirosa! - fingi indignação - Se há coisa que eu faço bem é dizer verdades. Isso e outras coisas. - soltei montes de risinhos quando ele me deitou na cama e desviei-lhe alguns caracóis que lhe tinham caído para o rosto - Não te incomodes, eu estou familiar com as tuas habilidades.

-Tu não estás familiar com as minhas habilidades - afirmei. Ela não sabia nem metade.
-Nem um bocadinho - beijei o pescoço dela lentamente e desci uma das minhas mãos pela sua coxa direita.

-Porque é que contrarias sempre o que eu digo? - perguntei com voz de amuada. Deitei-me por completo na cama e fechei os olhos completamente derretida com o toque dele - A sério que já te apetece brincar logo de manhã? - mantive os olhos fechados e acariciei-lhe as costas.

-Morning wood e eu não tenho horas para brincar- mordi-lhe o pescoço e desci para os seios dela - Ora bom dia minhas amigas, o meu nome é Simon, espero que gostem da minha língua, ela é muito amigável .

-És pior que as crianças. - revirei os olhos e desci as mãos pelas costas dele devagarinho, apertando-o cada vez que os beijos dele mo obrigavam a fazer - Simon! Não fales com as minhas mamas! É assustador! - ri-me à gargalhada.

-Ahmm, as crianças não acordam com ereções matinais, Madison- levantei a cabeça de repente - Elas gostam, cala-te e aprecia - passei a minha língua por um dos seus mamilos e depois fui ao outro.