Room 307

- nao, nao foste tu que fizeste alguma coisa de mal. fui eu - vesti o roupao e sai da casa de banho. precisava de uns segundos para pensar, uns segundos para me recompor, para voltar a erguer as fortalezas

- Aqua, mas o que é que estás para aí a dizer? - Perguntei. Agarrei numa toalha e enrolei-a à volta da cintura. Segui atrás dela.

- eu nao devia ter aceite o teu desafio de ser tua namorada porque eu gosto de ti - fitei a janela e abracei o roupao - tenho medo que ao dizer amo.te, chamar.te de amor, chamar.te aqueles nomes de namorados, tu tratares.me como namorada me va fazer querer.te ainda mais, gostar ainda mais de ti. e como abrir uma caixa de pandora

Não estava à espera daquela sua confissão. Mas a verdade é que retribuía cada uma das suas palavras, tal e qual. E esse mero pensamento pôs-me nervoso. - ok, desculpa ter insistido no jogo - que coisa tola de se dizer naquele momento. Agarrei nas minhas roupas e aproximei-me dela - falamos mais tarde - sem dizer mais nada, saí do seu quarto.

baixei o rosto e limpei uma lagrima que caiu. que parva, que estupida. limpei as lagrimas que caiam e fui vestir uma roupa qualquer e sai do quarto. parecia que estava a sofucar e cada palavra ecoava na minha cabeça repetidamente. porque raio eu tinha falado com ele ? porque raio tinha admitido os sentimentos por ele

abri a porta com o cartao e empurrei.a - parece que agora ja te posso violar - elevei o corpo e agarrei o seu rosto, beijando.o intensamente. queria fazer amor com ele, oficialmente. e nao apenas uma rapidinha ou uma sessao de sexo. eramos namorados, iria consumar o namoro com uma tarde "romantica" na banheira

Fechei a porta atrás de mim assim que entrei. Não queria apressarnos mas também não queria perder tempo por isso tirei a minha camisola de imediato. E para além disso, sabia que ela apreciava o meu sixpack. - beija-me - declarei.

ele nao precisava de dizer aquilo duas vezes. colei os nossos labios enquanto tratava de o puxar comigo pelo cinto das suas calças para a casa de banho. o seu corpo musculado fazia.me suspirar, passei as maos pelo seu juntamente com os meus labios - nao sabes como me sinto ao ver o teu corpo - passei a lingua pelos labios, humedecendo.os, tirando a minha camisola.

Seguimos até à casa de banho. A ansiedade percorria o meu corpo - deixa-me adivinhar... sentes-te-te excitada, encantada, possessiva - desapertei os seus calções - adivinhei?

- algo parecido - mordi o labio, corando ligeiramente - como e que sabes ? nao sou a primeira a dizer.te isso ? - perguntei, enquanto abria a torneira da agua quente e mexia no regulador de luzes, deixando o ambiente um pouco mais romantico - ou tu sentes o mesmo ?

- Sei-o porque me deixas assim... e bom, está visto o quanto gostas dos meu abdominais. - respondi com sinceridade.

sorri e abracei o seu tronco - mas eu nao tenho os teus abdominais ou o teu fisico, sou bem mais.. pequena e ligeiramente mais torneada - ri.me e beijei o seu peito. lentamente fui descendo os seus boxers. - entao o que é que o meu.. namorado diz de entrarmos para a banheira ? - desapertei o meu soutien e deixei.o cair no chao

- mas és deslumbrante e deixas o meu corpo a ansiar por ti - o mero pensamento dela deixava.me duro. Agora que estávamos os dois nus, a ideia aprecia-me ainda melhor  - digo que é provavelmente a única coisa que me apetece fazer de momento.

deixei que ele entrasse primeiro e se sentasse para me por novamente encostada a ele - va, brinca la com os botoes - gozei com ele enquanto beijava o seu pescoço - é que a banheira estava a deixar.te duro das bolhas e das massagens

- na, desta vez não quero brincar com os botões, quero brincar contigo - retorqui, encarando.a com um brilho erótico no olhar.

mordi o labio e fiquei a fita.lo - hmm sabes que nesta posiçao posso segurar as tuas maos so para te torturar um bocadinho - rocei ligeiramente a zona lombar no seu membro. entrelacei os nossos dedos e enquanto me movimentava, beijava o seu pescoço

- podias fazer isso mas punha-te logo a categoria de "má namorada"  - brinquei. Respirei fundo, contendo gemidos de prazer.

- nao, nao punhas ate porque ao torturar.te estou a dar.te prazer - mordi o seu pescoço, fazendo.lhe um chupao. virei a sua cara para mim e beijei.o enquantolevava a mao ate ao seu membro, massajando.o - devias aproveitar

- mas hoje não é uma noite para torturas - era uma noite para nos amarmos incondicionalmente, sem fingimentos. Daquela vez gemi baixo, mordendo o lábio. Ela sabia o que estava a fazer.

fui beijando a sua pele ate chegar aos seus labios - entao e uma noite para que ? - perguntei, acariciando o seu rosto. eu nao pretendia tortura.lo como sendo uma coisa ma mas sim como uma coisa boa, dar.lhe prazer

- é uma noite para nos amarmos, agora podemos fazê-lo em pleno.
Soava tão bem dizer aquilo. Cheguei contra o meu corpo enquanto as suas mãos me divirtiam. Beijei os eu pescoço.

- Eu ja te amava, eu já me entregava a ti completamente so que tu nao sabias - fechei os olhos e suspirei. era tao bom estar assim com ele e dizer.lhe o que realmente sinto. deixei a caminha cabeça descair para o seu ombro - é bom poder dizer que te amo sem ter de pensar nas consequencias

Suspirei. Não sabia ou não queria saber. De qualquer das maneiras, agora não interessava mais. - adoro ouvir isso. diz outra vez, por favor. 

- eu amo.te - beijei o seu pescoço - eu amo.te - subi ate a sua bochecha - eu amo.te - virei o seu rosto para mim e sorri - eu amo.te - disse, olhando.o nos olhos com a maior sinceridade.

Oh sim, era delicioso ouvir a sua declaração. 
- E eu amo.te a ti, belissima - confessei, beijando-a.