Room 301

Normalmente nunca queria saber da rapariga com quem estava. Era só comê-la e já estava. Mas com Dya era diferente. - Não sei. - passei uma mão pelo queixo. - Qualquer coisa.

- Tu? Um doce? - Comecei-me a rir e olhei-a divertido. Não estava a dizer que ela era mentirosa, ou algo do género, apenas a queria picar um pouco. - Se tu és um doce, então não sei quem é a gaja com quem tenho dormido ultimamente!

- Hey! - resmunguei. - Oh, a menina vai amuar? - gozei. Aproximei-me dela e mordi-lhe o ombro. Depois segui para o seu pescoço e seguidamente, abracei-me ao seu corpo, puxando-a bem contra mim. - Vá, não amues.

- Mas o doce aqui sou eu! - suspirei, fingindo-me de cansado. - És azeda, muito azeda. Mas eu gosto de ti assim. - passei uma mão pelo seu peito e deixei-o ficar aí. - E muito. - trinquei o lóbulo da sua orelha.

Acariciei a sua mão e mordi o meu lábio. - Nem queiras contrariar-me.. - mordi-lhe novamente o ombro. Eu podia ser bem insistente no que tocava àquelas coisas. Nem que fosse apenas para a picar.

Fingi um ar pensativo e depois olhei-a por cima do seu ombro. - Hum.. eu aí devia estar mesmo bêbado! - comecei-me a rir. - Sim, estava bêbado, só pode!

Peguei na sua mão e seguidamente, puxei-a para cima de mim. Fiz um sorriso amoroso e olhei-a nos olhos. - Fica sabendo que se me fores bater, que prefiro que seja lá em baixo. - gozei. - E tu sabes que eu gosto. Logo, não fiques assim, querida.

Arregalei os olhos, assim que me lembrei do raio do jantar de negócios. Estar com Dya tinha aquele efeito: perdia a noção do tempo. Olhei para o relógio e saltei praticamente da cama. - Daqui a meia hora, mais ou menos.

Beijei-a mais umas quantas vezes e depois fui a correr para a casa de banho. Tomei um duche rápido e escolhe uma roupa qualquer, tipicamente formal. Depois de estar pronto, pude finalmente, voltar a dar atenção a Dya. - Juro-te que se isto não fosse tão importante e confidencial, te levava comigo. - ou então não. Não queria massa-la com isto tudo.

- Tenho a certeza que apesar de uma seca tremenda, vai correr tudo bem. - sorri abertamente. Um dos meus melhores sorrisos. - Depois se chegar mais cedo, passo pelo teu camarote..

- Prometo que se não for tardíssimo que passo. - beijei-a carinhosamente. Mas tinha esperanças que não fosse tarde. Que saísse de lá bem rápido.

Era uma tortura ter que a deixar. Beijei-a mais umas quinhentas vezes e depois de ir buscar as minhas chaves e tudo o que precisava para o jantar, saí dali.

encerrado.

Depois do jantar de negócios, fomos tomar um copo e infelizmente a conversa nunca mais parou. Ele deixou-me a sós, com uma das suas namoradinhas, por volta das três da manhã. Estava cansado e queria-me ir embora. Mas ainda tinha que esperar por ele. Ela sorriu-me e eu retribui o sorriso, por mais azedo que fosse. Beberiquei um pouco mais da minha bebida e outra se seguiu.
Quando dei por mim, o meu corpo mexia-se involuntariamente, os meus lábios estavam colados aos da loira e já estávamos completamente nus. O meu corpo movia-se arduamente sobre ela. Via tudo a andar à roda e a meio do ato, já conseguia ver a cara de Dya, naquele corpo. Isso deu-me uma enorme pica, para continuar com aquilo. Horas mais tarde, acabei por adormecer.