Room 300

- Desculpe-me dizer, mas de chique não tem nada. - empinei o nariz e tentei fazer a cara mais gay que conseguia. - Como se atreve? - abri imenso a boca. Fiz um esforço para não me desmanchar a rir. - Nem tente fazer esse olhar! Acabou tudo! Nunca mais tocará no meu ass jeitoso!

Guinchei quando ela saiu de cima de mim e cruzei os braços ao peito. Abanei a cabeça, de forma negativa. - Nem 1% do que aqui está, lhe pertence! - resmunguei. - O meu rabo é inteiramente meu. Assim como o mini archer. - apontei para o meu membro. Bom, de mini ele não tinha nada, mas percebia-se o que eu queria dizer.

Revirei os olhos e nem lhe respondi. Deixei-me ficar embrulhado no seu corpo e a receber todos aqueles beijos. - Podes continuar com esses beijos, até quando quiseres. - ri-me. Sabiam mesmo bem.

Abanei a cabeça. A minha fome era outra, como sempre. - Não, não. Mas se quiseres, podes pedir qualquer coisa para comer. - fiz uma careta.

- O mais provável era ficares ainda mais sexy.. - ri-me. Apanhei o telefone antes dela e pedi qualquer coisa para comer. Algo de muito elaborado, para lhe dar bastante energia, mas ao mesmo tempo, um pouco romântico. Depois foi só esperar um pouco e o carrinho com o pequeno almoço chegou. Despachei o emprego e voltei para a cama, já com um tabuleiro na mão.

- Depois pagas-me. - disse todo convencido e contente. Tirei um morango e comi-o. Depois acendi a televisão e cruzei os braços ao peito. Ela que comesse, que eu ainda aguentaria umas boas horas, sem fazer tal coisa.

Observei-a a comer e fiz uma careta. Aquilo é que era ter fome. Acabei por apanhar uma banana e comi-a, enquanto tentava prestar atenção, à serie que passava na televisão.

Olhei-a sem piada nenhuma. No que tocava ao meu pénis e a nível sexual, não gostava mesmo nada daquelas brincadeiras. - Pois, pois.. mas não tenho fome.

Depois de ela ter terminado a sua refeição, peguei no tabuleiro e coloquei-o em cima do carrinho. - Vou-me vestir. - avisei-a e abri o meu armário. Olhei para todas as roupas que ali estavam e escolhi qualquer coisa.

Ela agrava-me sempre que fazia-me daquelas carinhos. - Pode ser. - nunca ligava muito à roupa, mas modéstia à parte, eu vestia-me mesmo bem. - Alguma sugestão para estas calças? - mostrei-lhe as calças e ergui o sobrolho.

Sorri abertamente e fui buscar a roupa que ela tinha dito. - Ajudas-me? - mordi o meu lábio. Eu podia habituar-me àquilo. Tinha a certeza que sim.

Observei-a detalhadamente, pelo espelho grande do armário, enquanto ela me ajudava a vestir-me. - Obrigado. - beijei os seus lábios e fui buscar os meus sapatos. Sentei-me na cadeira e calcei-os. Quando me vi pronto, bati na minha perna, para que ela se sentasse no meu colo. - Agora é só a menina vestir-se.

- Vocês mulheres, nunca são rápida. - revirei os olhos, divertido. - Mas está bem. - tirei-a do meu colo e fui buscar chaves, cartões e carteira. Depois de colocar tudo dentro do bolso das calças, peguei nela ao colo. - Tens imensa sorte que o teu camarote seja ao lado do meu. - beijei os seus lábios.